Corte na circulação.
Ficar muito tempo sentado, fazer longas viagens, tomar anticoncepcionais. Ações aparentemente corriqueiras que, junto com fumar e não se exercitar regularmente, podem provocar uma trombose. A doença provoca coágulos, ou trombos, que obstruem a passagem do fluxo sanguíneo em veias ou artérias do corpo.
Em boa parte dos casos, quando se manifesta nas veias, a chamada trombose venosa se restringe a causar inchaço e dor, principalmente nas pernas. Mas o problema pode evoluir para algo mais grave e causar até a morte.
O deslocamento do coágulo em direção ao pulmão pode provocar embolia pulmonar e quando o coágulo acontece nas artérias, a trombose também pode causar infarto e acidente vascular cerebral, conhecido como AVC.
“O AVC e o infarto são muito mais conhecidos e relacionados ao risco de morte, no entanto, a embolia pulmonar também é um problema muito difícil e é desconhecido pela maioria das pessoas”, alerta Suely Meireles Rezende, hematologista do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo um levantamento feito pelo Ibope e pela Sociedade Brasileira de Pneumatologia e Tisiologia, a partir de dados do Ministério da Saúde, 22% das pessoas que se internam em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em razão de uma embolia pulmonar morrem, mas 78% dos entrevistados disseram desconhecer a doença.
“No caso de uma embolia pulmonar, a pessoa tem uma falta de ar profunda, que dura dias e o médico trata como se fosse asma ou pneumonia. Para fazer o diagnóstico correto é preciso que o paciente passe por exames de imagem caros e disponíveis em poucos hospitais. E os médicos não estão preparados para pensar na embolia como uma hipótese”, aponta Suely.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da trombose venosa estão a predisposição genética para a hipercoagulabilidade, que aumenta as chances do surgimento de coágulos, a imobilização prolongada dos membros, em viagens e internações, por exemplo, a submissão a tratamentos de câncer, em função da doença alterar a coagulação sanguínea, a obesidade, o tabagismo e o uso de anticoncepcionais e medicamentos para a reposição hormonal.
“A doença se manifesta de forma aguda, mas o tratamento pode durar de 3 a 6 meses e, quando há a presença de um câncer, ele dura até o controle do tumor”, explica a hematologista da Universidade Federal de São Paulo, Vânia Maris Morelli. (G.B.)
Fonte: Folha Universal
Ficar muito tempo sentado, fazer longas viagens, tomar anticoncepcionais. Ações aparentemente corriqueiras que, junto com fumar e não se exercitar regularmente, podem provocar uma trombose. A doença provoca coágulos, ou trombos, que obstruem a passagem do fluxo sanguíneo em veias ou artérias do corpo.
Em boa parte dos casos, quando se manifesta nas veias, a chamada trombose venosa se restringe a causar inchaço e dor, principalmente nas pernas. Mas o problema pode evoluir para algo mais grave e causar até a morte.
O deslocamento do coágulo em direção ao pulmão pode provocar embolia pulmonar e quando o coágulo acontece nas artérias, a trombose também pode causar infarto e acidente vascular cerebral, conhecido como AVC.
“O AVC e o infarto são muito mais conhecidos e relacionados ao risco de morte, no entanto, a embolia pulmonar também é um problema muito difícil e é desconhecido pela maioria das pessoas”, alerta Suely Meireles Rezende, hematologista do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo um levantamento feito pelo Ibope e pela Sociedade Brasileira de Pneumatologia e Tisiologia, a partir de dados do Ministério da Saúde, 22% das pessoas que se internam em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em razão de uma embolia pulmonar morrem, mas 78% dos entrevistados disseram desconhecer a doença.
“No caso de uma embolia pulmonar, a pessoa tem uma falta de ar profunda, que dura dias e o médico trata como se fosse asma ou pneumonia. Para fazer o diagnóstico correto é preciso que o paciente passe por exames de imagem caros e disponíveis em poucos hospitais. E os médicos não estão preparados para pensar na embolia como uma hipótese”, aponta Suely.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da trombose venosa estão a predisposição genética para a hipercoagulabilidade, que aumenta as chances do surgimento de coágulos, a imobilização prolongada dos membros, em viagens e internações, por exemplo, a submissão a tratamentos de câncer, em função da doença alterar a coagulação sanguínea, a obesidade, o tabagismo e o uso de anticoncepcionais e medicamentos para a reposição hormonal.
“A doença se manifesta de forma aguda, mas o tratamento pode durar de 3 a 6 meses e, quando há a presença de um câncer, ele dura até o controle do tumor”, explica a hematologista da Universidade Federal de São Paulo, Vânia Maris Morelli. (G.B.)
Fonte: Folha Universal
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