Uma crítica positiva ou negativa, se realizada sem discernimento, torna-se em condenação e não traz benefício algum para quem ouve.
Qual o limite da nossa opinião sobre o outro? Somos capazes de discernir se estamos insultando alguém ao defender um ponto de vista?
Não há justificativa para a intolerância. Trate os outros como você gostaria que fosse tratado.
Falar o que pensa, na hora que quer e do jeito que tem vontade. É isso que os sinceros ao extremo fazem, sem pensar em como o outro vai receber o que está sendo dito. A sinceridade ao extremo deve ter limites, e esse limite é o respeito ao próximo.
“O hipócrita com a boca destrói o seu próximo, mas os justos se libertam pelo conhecimento.” (Provérbios 11:9)
Nossas palavras devem edificar e não destruir. Isso não quer dizer que não sejamos sinceros, mas tudo o que sai de nossa boca deve ser dito com sabedoria e amor, para o crescimento da outra pessoa.
A sinceridade é ótima, mas há formas de dizer, com educação e sutileza, sem grosseria para não chegar ao ponto de ofender o outro.
A verdade é que não há justificativa para a intolerância. As palavras não devem ser usadas para provocar injúria ou incitar qualquer tipo de violência a alguém ou a um grupo.
Se nos encontramos insatisfeitos com algo, devemos ser objetivos e nos certificar que temos argumentos para defender nossa opinião, antes de sair atirando para os lados. Pensar que poderíamos ser nós mesmos a receber um julgamento, nos faz agir da mesma forma pela qual gostaríamos que fôssemos tratados. Com respeito e justiça.
Até porque quem somos nós para criticar, diminuir, pisar, humilhar, acusar ou julgar qualquer que seja a pessoa? Quem nos constituiu juiz? Quando sentirmos vontade de julgar alguém, devemos correr em busca de um espelho e iremos ver que temos defeitos também.
Mas, o orgulho e a arrogância não deixam as pessoas perceberem que nem sempre os seus conceitos são os certos.
Em Tiago 3.6, lemos que a língua é “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; ...e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.”
A palavra de Deus não deixa dúvidas quando condena comentários maldosos, insinuações, fofocas e ofensas que sempre ferem e prejudicam outras pessoas. Quem age assim não está agradando a Deus.
“...Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?" (Tiago 4:11-12)
Texto adaptado
Um comentário:
Neste ponto, tenho muito a aprender. Nunca ataco ninguém primeiro, espontaneamente, sem que eu seja atacada primeiro. Aprendi que a única forma de defender-me, é defendendo-me eu mesma. Mas preciso fazer o caminho de volta e encontrar o ponto de equilíbrio.
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